domingo, 2 de agosto de 2009

What would you do if my heart was torn in two?


Saying 'I Love you' is not the words I want to hear from you... Não é que eu não fosse gostar de ouvir, iria sim e muito. Mas num relacionamento "livre", em uma amizade colorida, esse é o tipo e coisa que eu não sei quero ouvir.
Andei refletindo sobre as minhas relações e conclui que verdade é que todo mundo tem seu porto seguro, seu lanchinho predileto. O cara que sempre que você está carente você procura, a menina que você corre atrás toda vez que lhe interessa. E isso não é errado. O único problema é quando você começa a confundir as coisas o que era pra ser um relacionamento livre de cobranças passa a vivenciar DRs todos os dias. No caso das amizades coloridas é ainda pior. Alem das DRs as coisas começam a afetar a amizade.
E é esse segundo caso que estou vivendo agora. Não somos mais amigos que nem antes, não somos mais "nada" exatamente. As coisas envoluiram para um ponto que o ciumes é incontrolável e impossível de se disfarçar. Gosto mais que amigo e menos que paixão. Tenho mais medo de perder do que se fosse um paquera qualquer. Atitudes que antes não me incomodariam me incomodam e muito. A vida dele afeta a minha como antes não afetaria.
E ai, dividida entre a amizade e o afeto, fico confusa com meus próprios sentimentos. Não quero ouvir um "eu te amo" mas ser "minha amiga" não basta. Me mordo de ciumes se ele se envolve com alguém, mas quando é o contrário que acontece o trato como apenas bons amigos.
O perigo dessas relações é que a probabilidade de magoar a pessoa é maior, em dobro. E a dificuldade pra pedir perdão é igualmente proporcional. A intimidade aumenta, os segredos também. O amor livre é extremamente ambíguo. A verdade é que o ser humano, acostumado com posses, com "ter", ainda não estar preparado para viver este tipo de relação. E eu não sou diferente do resto da humanidade.
Agora fico aqui, com meu coração partido em dois.

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