domingo, 30 de agosto de 2009

I ♥ Post - it

quem me conhece sabe a minha loucura por post-it, a melhor invenção da 3M. Daí ontem achei na net esse video bonitinho todo baseado nessa minha paixão. Se deliciem a vontade :D

sábado, 29 de agosto de 2009

I believe I will dance



Your goals are just a thing in your soul aha
And you know that your moves will let them show

You keep creating pictures in your mind
So just believe they will come true in time

It will be fine
Leave all of your cares and stress behind and
Just let it go
Let the music flow inside forget all your pain
And just start to believe


Já falei dos meus medos, das experiências vividas, de coisas do cotidiano... mas em nenhum dos 13 posts passados, desde o dia 13 de julho até hoje, falei da minha maior paixão: a dança.
Essa foi a minha primeira relação de amor e ódio. Veio lá de criancinha quando disse pra mamãe que queria ser bailarina. Aí entrei no BBT e comecei a me apaixonar pela arte de dançar.
Não foi fácil pra uma garotinha de 5 anos ter que acordar as 5 da manhã pra passar kilos de pó, fazer um coque perfeito (cheio de gel), ter 40 minutos seguidos de alongamento e sentir dores terríveis nas pernas e pés no fim do dia. Tinha vezes que eu chorava, tinha raiva, não queria ir para as aulas. Mas aí meus pais me perguntavam "filha, você quer sair?" e eu respondia : "NÃO!"
E então veio o primeiro espetáculo. Ia dançar "O quebra nozes" em pleno TCA!!! Recebi meus primeiros aplausos, meu primeiro buquê de flores e, finalmente, me senti recompensada por todas as dores.
Ao longo desses 14 anos dancei outros espetáculos, torci muitos tornozelos, paguei muitos micos, tive que me acostumar ao cheiro do gel e do laquê e aprendi a amar outros ritmos (jazz, street, dança de salão) . Entendi o significado das palavras disciplina, persistência e superação.
Mas o que mais aprendi foi a não desistir dos meus sonhos, mesmo quando eles pareçam impossíveis. (Principalmente quando a medicina decide acabar com eles e dizer que você não vai mais poder dançar.) Enfrentei a tudo, batalhei pelo que amo e hoje, com muita paciência e disciplica, voltei a dançar! Claro que não com a mesma perfeição de antes, mas logo logo eu consigo... o importante é não deixar de acreditar e batalhar pelo que se quer!

"Dance: mesmo que não tenha onde, além de seu próprio quarto."



quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Brilha, brilha estrelinha ♥



É muito bom perceber que mesmo estando tão diferentes e tão distantes (Argentina e Brasil) o amor ainda está lá.
Diferente, diferente... tão bom, sempre mudar!
E eu sou amor da cabeça aos pés, sempre, sem mudar!
Ela é minha estrela brilhante
Amiga dos desejos implícitos
Das frases fortes, dos retoques!
E a amo!

Na prática a teoria é outra...


O bom dos conselhos é ver como as pessoas que os dão não estão dispostas a segui-los. É bem mais fácil falar do que entender, é mais fácil falar do que sentir, vivenciar. Nós, seres humanos, temos a tendência de achar que entendemos tudo, quando na verdade não sabemos é de nada. E justamente por pensar assim é que damos conselhos. Claro que alguns são bem vindos pois são baseados em experiência vivida. Os conselhos de que não gosto são aqueles em que se julga mais a pessoa do que a compreende e tenta ajudar. E isso piora quando não se segue aquilo que se diz.
Não acredito que façamos isso por maldade (e aí eu me incluo no grupo dos que agem assim). Acredito sim na máxima que diz "na prática a teoria é outra". Quando vivenciamos as mesmas situações passamos a pensar igual aqueles que antes julgávamos errados. E aí o discurso muda, perde o sentido e agimos exatamente do mesmo jeito que tanto condenamos.
tentando mudar, ser menos impulsiva, brigar menos por bobagem. Mas é mais difícil do que se pensa ouvir (e admitir) que está sempre errada. Eu mesma, que já condenei tanto atitudes assim agora faço igual. E o mais engraçado é que os conselhos que dei passo a ouvir da boca de quem um dia os escutou.
tentando mudar, ser menos impulsiva, brigar menos por bobagem. Só que não é nada fácil gostar tanto de alguém que o sentimento que mais te domina é o ódio - mas tem como gostar e ao mesmo tempo odiar uma única pessoa? Tem! E é justamente quando esse ódio fala mais alto é que surgem as brigas.
Não sou nada fácil, tenho minhas toneladas de defeitos e por mais espantoso que possa parecer sou humana e não plástico: eu erro. E muito. Sou constituída dos meu erros, minha personalidade foi formada calcada neles. Erro e assumo, mas talvez por errar tanto já não consiga mas ver quando estou certa. E acerto muito também. São meus erros e acertos que me levaram a ser o que sou hoje. Gostem ou não...
É, tenho sim minhas toneladas de defeitos e outras tantas de qualidade. Não sou fácil de conviver, mas muito fácil de ser lida. Não consigo disfarçar meus medos e nem ao menos disfarço meu ódio. Pra quem me conhece sou mais clara que água... É fácil perceber o que se passa em minha alma, o que está escrito em meus olhos.
E de tão fácil de ser lida acabo me tornando difícil de ser compreendida. E aí entram aqueles que dão os conselhos mas não conseguem me compreender. É que para eles a clareza é carência, medo ou desespero. É frescura, drama, ciúmes... Quando na verdade é só uma forma limpa, pura, de transparecer tudo o que sou e sinto. Toda minha dor e acalanto. Todo meu ódio e amor.

É bem mais do que palavras...

- só um desabafo

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Se fosse só sentir saudade...

Símbolo absoluto de sorte e amor.

Minha infância mágica?

“oi gente sou eu sasha estou aqui filmando o novo filme a xuxa, e um vai ser m otimo filme, tenho q ir vou fazer uma sena(sic) com a cobra”.

Foi exatamente assim que começou o barraco mais comentado do Twitter até hoje. O barraco em sí pouco me importa (apesar de ter rendido videos/comentários bem engraçados como essa aqui.)
Mas uma coisa nessa história me deixou, no mínimo, espantada. Não, não foram os erros de português absurdos de Sasha mas sim a justificativa de sua mamãe, a rainha dos baixinhos, para tais erros. Tem coisas que é melhor olhar:

PA-PA-PA-PARATUDO! Comassimbial? Uma pessoa que lida com crianças, que tem uma fundação onde se faz um trabalho belíssimo de educaçao de jovens carentes e fez OITO cds/dvds que ela julgava ser de intuito educativo vem dizer que, porque a menina foi "alfabetizada" em inglês, quer dizer que ela não precisa saber a sua língua natal?! Ela podia ter dito para relevarem por Sasha ser uma criança ainda (embora não pareça) até porque alguns comentários foram bem maldosos. Mas culpar a "alfabetização" de Sasha como a grande vilã é um pouco demais não?

Vamos então ao conceito de alfabetização:

A alfabetização consiste no aprendizado do alfabeto e de sua utilização como código de comunicação. De um modo mais abrangente, a alfabetização é definida como um processo no qual o indivíduo constrói a gramática e em suas variações. Esse processo não se resume apenas na aquisição dessas habilidades mecânicas (codificação e decodificação) do ato de ler, mas na capacidade de interpretar, compreender, criticar, resignificar e produzir conhecimento.

Sendo assim já que Sasha não sabe construir a gramática e suas variações e Xuxa não consegue compreender críticas e produzir conhecimento digno, qual das duas é mais "analfabeta"?

Fica aí a dica para essa gente "sem perfil" ;)

- p.s. eu também cresci ouvindo xuxa e assistindo xuxa parque mas neh? francamente...

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Spring Awakening


See we still keep talkin' after you're gone.
You still with me then feels so good in my arms.
They say you go blind, maybe it's true.
We've all got our junk, and my junk is you.

É o melhor para poder crescer!


Hoje acordei com vontade de devorar o mundo!!! Quem me conhece sabe que sou uma viciada em doces e queijos e de vez em quando tenho surtos como o de hoje. O que faz de mim alguém que vive com probleminhas com a balança! Mas nem por isso fico controlando as calorias ingeridas ao longo do meu dia. E tenho pânico absoluto de gente assim.
Certa vez conheci uma garota que controlava tudo o que comia. Além de ser uma mala (eu sinceramente não gosto de almoçar com ninguém do meu lado me dizendo "você vai comer isso?? isso engorda muito!") era algo preocupante também. Ela era tão viciada em um corpo perfeito que chegava a ameaçar ficar sem comer pra compensar as calorias ingeridas a mais.
CA-CE-TE! Como alguém consegue se culpar por comer um chocolate a mais a ponto de ficar sem ingerir nada depois? Isso não entra na minha cabeça... E nem meu estômago aceita muito bem. Eu faço exercícios diariamente, me acabo na dança, como legumes e verduras (eca!) pra poder me entupir de comida sempre que eu quiser!!!! E sou feliz assim!
É bom deixar claro que sou total a favor da vida saudável. O que me incomoda é a necessidade extrema que as pessoas tem em se privar de certas coisas, tudo para manter um corpo bonito, e entram em paranóias ou vivem de mal humor. Quer comer pudim, requeijão, brigadeiro, bolo, cocada, macarrão, pizza, lasanha, batata frita, arroz doce, milho cozido, ambrósia ou uma barra imensa de chocolate? COMA! Quer devorar um acarajé, aimpim com carne do sol, arroz, feijão, bacon, lombo, pernil, linguiça, salsicha, panqueca, chester, miojo, strogonoff, empadão, tutu, purê, omelete, farofa, caviar, scargot, sushi, yaquishoba, inhoque ou couve de bruxelas???? DEVORE! Coma e seja feliz em cada mordidinha, depois se mata na academia e recupera o tempo perdido... o que não vale é ficar sem comer!

- este post não é válido para pessoas com restrições médicas (tipo diabetes e hipertensão)
- to indo fazer um mega bolo de chocolate pra matar o meu desejo de doce!
- up: foto do bolo pronto

sábado, 15 de agosto de 2009

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Este Blog está doente
voltamos a programação normal assim que melhorar!




Condicional


Quis nunca te perder
Tanto que demais
Via em tudo o céu
Fiz de tudo o cais
Dei-te pra ancorar
Doces deletérios

Eu quis ter os pés no chão
Tanto eu abri mão
Que hoje eu entendi
Sonho não se dá
É botão de flor
O sabor de fel
É de cortar.

Eu sei é um doce te amar
O amargo é querer-te pra mim
O que eu preciso é lembrar, me ver
Antes de te ter e de ser teu, muito bem

Quis nunca te ganhar
Tanto que forjei
Asas nos teus pés
Ondas pra levar
Deixo desvendar
Todos os mistérios

Sei, tanto te soltei
Que você me quis
Em todo lugar
Lia em cada olhar
Quanta intenção
Eu vivia preso

Eu sei, é um doce te amar
O amargo é querer-te pra mim
Do que eu preciso é lembrar, me ver
Antes de te ter e de ser teu
O que eu queria, o que eu fazia, o que mais?
Que alguma coisa a gente tem que amar, mas o quê?
Não sei mais

Os dias que eu me vejo só
São dias que eu me encontro mais
E mesmo assim eu sei tão bem
existe alguém pra me libertar.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Bem vinda ao seu novo planeta. - Parte II


Isso não é uma retratação pública é bom deixar claro. Disse que poderiam jogar pedras (e jogaram!). Alguns chegaram a me ofender - ou se ofenderam, o que não era a minha intenção. Muitos me disseram "pelo menos você não está pagando" e foi exatamente aí que discordei e resolvi escrever um novo post.

Pago caro para estudar aqui! Pago eu, você, seus tios, avós, amigos e vizinhos. Não vou fazer um discurso politicamente engajado sobre o uso apropriado dos impostos ou sobre a robalheira existente no país. Mas, depois de 19 anos de contribuições tributárias, creio que deveria ter o mínimo de infraestrutura de qualidade no meu ambiente de estudos. Nunca fantasiei os órgãos públicos, nunca imaginei que seriam que nem as faculdades de filme americano. Mas vivenciar isso foi bem diferente do que eu pudesse imaginar. (como disse anteriormente: menos rosa).
É triste pensar que só quem pode pagar duas vezes tem direito a salas com isolamento acústico, bibliotecas mais organizadas e atualizadas, instalações confortáveis no geral. Eu já paguei por isso antes lembra?
Pra quem veio de um mundo completamente diferente que nem eu esse choque é bem mais evidente. Hoje vi uma camisa muito legal de um aluno da Facom que resume bem o que eu quis dizer aqui: Universidade Pública não basta ser de graça (e daí listava-se uma porção de coisas que deveria ter na universidade e que não tem). O que eu gostaria mesmo, e talvez não tenha sido clara, é que a minha faculdade fosse menos instituição governamental e mais instituição de formação academica e humana. Mas isso é mais distante de acontecer do que passar no vestibular.

  • Enquanto ao dia de hoje... Foi bem mais legal que o primeiro dia, conheci pessoas mais simpáticas na minha sala embora ainda tenha gente que me olha muito estranho. A mesma pessoa que me perguntou "por que gente como eu estava ali" e que eu não tenho "cara" de gente a facom. Enfim... Pelo menos agora sou um ET que faz contatos hahaha =D

  • Up pra dizer que achei um exemplo em que me encaixo melhor! Me sinto Elle Woods quando entrou em Havard!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Bem vinda ao seu novo planeta.

ATENÇÃO: este post está SIM carregado de preconceitos que espero, do fundo do meu coração, que sejam quebrados ao longo do tempo.

Pedindo licença a bruberries para usar trechos adaptados de seu texto pois não consegui relatar de melhor forma as minhas primeiras impressões sobre a UFBA. O texto original está bem aqui


No dia 29 de Maio, quando recebi a noticia de que tinha sido aprovada na UFBA fiquei tão feliz. Era um sonho realizado, depois de ficar doente no dia da prova de vestibular, encarar um ano de cursinho e ter a decepção de não ser aprovada ver meu nome na lista elevou meu ego e me trouxe uma satisfação pessoal inenarrável. Minhas pretensões eram cursar a Facs paralela a UFBA e assim levar enquanto der. Só que meu primeiro dia de aula não foi tão feliz quanto o dia que recebi a noticia da aprovação. Pensei que minha satisfação pessoal me bastaria mas não foi bem assim.
Depois de ter estudado na Facs, a Ufba não era nada, me decepcionei muito com a estrutura da faculdade. Desde as carteiras em que o apoio de costas eram moles até as paredes pintadas de um tom breguíssimo, tudo me incomodava. Fora o ambiente frio e distante, que não fazia eu me sentir bem-vinda. UFBA, definitivamente, você não é uma boa anfitriã.
Eu era um ET naquele lugar. Alguns não davam bom dia ou quando davam eram excessivamente felizes. Outros (a maioria) eram emos ou hippies - nada contra, é só um relato - cheio de dreads, como a menina que sentou na minha frente no auditório, ou com cabelos coloridos, que nem a que tava do lado oposto da sala, parte de cima pintada de preta, parte de baixo de laranja. Senti saudades das camisas polos e do shows de moda dado pelos estudantes do meu P.A. antigo. * insira aqui seu comentário sobre a minha futilidade ou sobre a importância de se libertar dos padrões impostos pela sociedade * Pelo menos lá não me sentia estranha e sozinha.
Mas hoje serviu pra eu entender e aprender muita coisa. Aprendi que um professor amargurado com a coordenação do curso pode render intermináveis minutos de desabafo. Aprendi também que se eu não usasse all star em cerca de um ano, ia continuar sozinha nos intervalos. E que terei que ir atrás de um monte de coisas por minha conta - o que não é necessariamente ruim. Entendi que a biblioteca é impossível de se usar em dias de chuva e que pra algumas pessoas ser bonita é sinonimo de ser burra. Entendi que "datashow" pode ser um ótimo artificio pra manter seus alunos acordados em sala de aula e que apesar de minha faculdade ser perto tenho que andar muito pra chegar nela.
Nem tudo foi assustador. A Oficina de comunicação escrita (apesar de não entender ainda muito bem a função dela) é bastante interessante. Gostei dos projetos de Fanzines e da Peça de conclusão de curso, mesmo achando que ninguém irá escolher o ET aqui pra fazer parte de seu grupo. A Produtora Jr. foi outra coisa que me empolgou BASTANTE. Até porque algumas das coisas que eles falavam ali eu já conhecia e parecia entender bem mais do que meus colegas (coisas que aprendi em CMKT no caso), me senti mais aceita em pensar na possibilidade de participar da PJR do que na minha sala de aula.
No fim das contas meu primeiro dia não foi ruim. Foi estranho e menos "rosa" (apesar do caderno cheio de frufrus, das canetas coloridas e com cheiro de fruta e da agenda a Marie: a gatinha do aristogatos) do que eu estou acostumada a ver. Mas não chorei desesperada como no jardim de infância, não liguei pras amigas de 5 em 5 minutos com saudades e terminei a manhã com esperanças de encontrar meu caminho na nova faculdade. (e com a certeza de que não irei abandonar a velha, pelo menos por enquanto.)


  • up para dizer que me inscrevi no processo seletivo da PJR, será que eu passo? :S

domingo, 2 de agosto de 2009

Tarde pra ficar

- É tarde.
- Já vai?
- Já.
- Não!
- Tenho que ir.
- Fica!
- Já disse que não posso.
- Pra que ir agora?!
- É tarde.
- É cedo!
- Não dá... Se não sair agora, não saio mais.
- Então não saia!
- Eu preciso sair. Você precisa que eu saia.
- Eu? Pra que? Eu te quero aqui.
- Não quer. É cômodo, mas não quer.
- Então você vai mesmo.
- Vou.
- Você volta?
- Talvez.
- Fica.
- Não dá. Já disse, não insista!
- Então adeus.
- Até mais vê.
- Apareça pra tomar um vinho, conversar quem sabe.
- Assim que der.
- Jura?
- Não.
- Pena.
- Não posso jurar, não sei que rumo minha vida irá tomar. Sei que preciso ir.
- Então vá logo.
- Até mais vê.
- Até.

Apagou a luz, bateu a porta e foi andando em direção a lugar nenhum sem saber aonde iria chegar e nem se iria voltar.

What would you do if my heart was torn in two?


Saying 'I Love you' is not the words I want to hear from you... Não é que eu não fosse gostar de ouvir, iria sim e muito. Mas num relacionamento "livre", em uma amizade colorida, esse é o tipo e coisa que eu não sei quero ouvir.
Andei refletindo sobre as minhas relações e conclui que verdade é que todo mundo tem seu porto seguro, seu lanchinho predileto. O cara que sempre que você está carente você procura, a menina que você corre atrás toda vez que lhe interessa. E isso não é errado. O único problema é quando você começa a confundir as coisas o que era pra ser um relacionamento livre de cobranças passa a vivenciar DRs todos os dias. No caso das amizades coloridas é ainda pior. Alem das DRs as coisas começam a afetar a amizade.
E é esse segundo caso que estou vivendo agora. Não somos mais amigos que nem antes, não somos mais "nada" exatamente. As coisas envoluiram para um ponto que o ciumes é incontrolável e impossível de se disfarçar. Gosto mais que amigo e menos que paixão. Tenho mais medo de perder do que se fosse um paquera qualquer. Atitudes que antes não me incomodariam me incomodam e muito. A vida dele afeta a minha como antes não afetaria.
E ai, dividida entre a amizade e o afeto, fico confusa com meus próprios sentimentos. Não quero ouvir um "eu te amo" mas ser "minha amiga" não basta. Me mordo de ciumes se ele se envolve com alguém, mas quando é o contrário que acontece o trato como apenas bons amigos.
O perigo dessas relações é que a probabilidade de magoar a pessoa é maior, em dobro. E a dificuldade pra pedir perdão é igualmente proporcional. A intimidade aumenta, os segredos também. O amor livre é extremamente ambíguo. A verdade é que o ser humano, acostumado com posses, com "ter", ainda não estar preparado para viver este tipo de relação. E eu não sou diferente do resto da humanidade.
Agora fico aqui, com meu coração partido em dois.